quinta-feira, 20 de julho de 2023

Escritores do Mês_ 2022-2023


Divulgamos as exposições que tiveram lugar na Biblioteca da Escola Básica e Secundária de S. Martinho do Porto, alusivas a escritores; estas exposições foram organizadas pela professora da equipa da BE, Rosa Santos, que editou também o vídeo.

Biblioteca Escolar em imagens 2022_2023

 
Para ver no youtube

Em jeito de despedida, divulgamos uma recolha de imagens referentes a atividades desenvolvidas na Biblioteca da Escola Básica e Secundária de S. Martinho do Porto ao longo do ano letivo. 

A equipa da Biblioteca Escolar agradece a todos os nossos alunos participantes, à comunidade escolar em geral e aos nossos parceiros institucionais o empenho e a colaboração. 

Prometemos mais no próximo ano letivo!

terça-feira, 4 de julho de 2023

Escola a Ler: Tempo para Ler e Pensar!

Na escola sede, Escola Básica e Secundária de S. Martinho do Porto, esteve em implementação o projeto Escola a Ler, inserido no Plano de Recuperação das Aprendizagens Escola 21-23. Uma das atividades desenvolvidas foi Tempo para Ler e Pensar!

Esta atividade foi desenvolvida em vários contextos, entre eles em sala de aula. 

Nomeadamente na disciplina de Filosofia, houve 5 sessões e envolveu 3 turmas (10ºA, 10ºB e 11ºA), 1 docente e 58 alunos. A atividade foi aplicada na abordagem de temas curriculares, a partir da consulta do jornal Público digital, nomeadamente: 

  • 10ºano - Objetivismo ético e Direitos Humanos; 
  • 11º - Progresso científico e sustentabilidade; Ética Ambiental (Domínio de articulação Curricular).

Da consulta de artigos jornalísticos, escolhidos pelos alunos, resultaram 14 apresentações orais pelos grupos de trabalho. Inicialmente, esta proposta incluía a participação no concurso promovido pelo Jornal Público, em articulação com a Rede de Bibliotecas Escolares, "Isto também é comigo!", mas acabou por não haver textos escritos por alunos a concurso, por decisão destes. 

Exemplificamos as temáticas consultadas, com a enumeração de artigos consultados do jornal Público digital, publicados nos seguintes dias:

  • 12/ 12/ 2018: “Os Direitos Humanos em Nós: Distância entre o Ideal e a Realidade”;
  • 8/ 3/ 2023: “Um apelo à ação no Ano Internacional da Mulher”; 
  • 13/3/2023: “Pena de Morte no Japão”; 
  • 9/ 11/ 2022: “A violação dos Direitos Humanos em Marrocos”;
  • 14/ 3/ 2023: “Observatório do Fascismo e xenofobia”; 
  • Vários artigos da secção “azul” do jornal (dossiê muito do agrado dos alunos)
Divulgamos dois documentos que serviram de apoio a apresentações orais realizadas pelos alunos. 

1ª apresentação: A importância da juventude para a defesa da natureza

    No âmbito do projeto de DAC ética ambiental, retiramos do jornal Público três notícias que achámos relevante sobre este tema:

“Proteger a natureza “é uma ideia falha, e pífia também”, de Andréia Azevedo Soares (4 de março de 2023);

“O ambiente não precisa de ser protegido. Precisa que não o destruamos.”, de Ai Weiwei ;

“Estudantes voltam com nova greve pelo clima. E estão inquietos com o custo de vida”, de Aline Flor (2 de março de 2023).

    Para Ai Weiwei, o ser humano sente-se um ser à parte da natureza, ou seja, sente que tem um estatuto superior pelo facto de poder destruir a natureza (capacidade de esgotar os seus recursos). Considera ainda que o ser humano não tem noção de como conviver com as outras espécies, tendo por obrigação fazer uma gestão equilibrada de recursos.

    O filósofo indígena brasileiro Ailton Krenak, alerta-nos para a importância de mudar de comportamento.

 “É mais simpático dizer ‘temos de proteger a natureza’ do que dizer que ‘temos de transformar a forma como habitamos a Terra por forma a podermos viver longamente neste planeta', não é?”.Com esta frase Krenak quis demonstrar a importância de mudar de estilo de vida (aprender a viver de outra forma); diz ainda que o modelo de exploração de recursos mantém-se na mesma e se não houver uma mudança de comportamento/mentalidade poderá haver uma extinção em massa de espécies trazendo consequências para os humanos.Um aspeto que este filósofo sublinha é o facto de sermos bastante consumistas (o consumismo é associado à degradação da natureza - exploramos demasiados recursos). O hemisfério norte tem um estilo de vida que prejudica muito a natureza, esta destruição contínua do nosso planeta faz com que estejamos condenados à morte.”

    Aos olhos da filosofia, é importante ter um pensamento crítico e saber como defender a natureza porque todos nós dependemos dela.

    A população, ao deparar-se com este grande problema, começou a criar protestos para tentar reverter a nossa situação. Com isto, os ativistas começaram a ser cada vez mais falados. O ativismo significa defender algo, no sentido filosófico pode ser descrito como uma argumentação que privilegie a transformação da realidade em detrimento de uma causa.

    Nos últimos anos, a ativista mais falada foi Greta Thunberg, uma ativista ambiental sueca conhecida por desafiar os líderes mundiais a tomarem medidas imediatas para mitigar as mudanças climáticas. Portugal também não fica de fora pois existem ativistas nesta área como: Ana Pêgo, Alexandra Cunha, Joana Guerra Tadeu, entre muitas outras…

    Na notícia do jornal público “Estudantes voltam com nova greve pelo clima. E estão inquietos com o custo de vida”, deparamo-nos com a revolta dos estudantes em relação a esta constante destruição.

    O que levou estes jovens ativistas a manifestarem-se foi a necessidade do fim do uso de combustíveis fósseis até 2030 e energia 100% renovável e acessível até 2025. Esta greve internacional foi convocada pelo movimento Fridays for Future, um projeto criado na sequência das greves iniciadas por Greta Thunberg.

    Um estudante da faculdade de ciências da universidade de Lisboa, Ideal Maia, diz que acelerar a transição de energias para energias renováveis é para além de urgente.

    Cada vez mais, a greve climática estudantil procura atrair vários grupos da sociedade para a sua ação em defesa do clima, debatendo muito a justiça climática, os ativistas dizem que esta transição ecológica não pode ser feita sem justiça social.

    Os ativistas não dão só voz a problemas relacionados com o ambiente mas também ao aumento do custo de vida nos últimos anos, o que acaba por se relacionar um pouco com o tema desenvolvido, pois estes defendem que a origem das duas crises é a mesma: a ganância das empresas petrolíferas e do gás fóssil.

    Uma estudante de Física da FCUL (faculdade de ciências da universidade de lisboa) recorda que “tudo requer energia”, ou seja, “Quando estas empresas aumentam os seus preços, tudo aumenta, desde as contas da casa à alimentação, porque em todos os passos da cadeia de abastecimento está a gastar-se energia”, explica ela.

    Apesar de continuar a haver abertura para diálogo diretamente com a tutela, os ativistas acreditam que tem que ser a sociedade a parar os fósseis já que o governo é incapaz de o fazer e é por isso que estes tentam apelar à sociedade para se juntarem a esta causa.

    Em suma, é bastante importante o papel destes estudantes que dão voz à nossa natureza, pois quanto mais rápido agirmos para combater todo o tipo de ameaça ao meio ambiente, menos consequências vamos sofrer.

Trabalho realizado por: Eva Andrade, nº6; Leone Yakuba, nº9; Leonor Silva, nº10; Leonor Fernandes, nº11; Rita Gomes, nº17   Turma: 11ºA

2ª apresentação: Direitos Humanos

 




Balanço global da professora da disciplina de Filosofia: 
Considerado excelente, porque os alunos exploraram com muito interesse artigos do jornal Público, adquiriram competências sobre os géneros jornalísticos e sobre as secções de um jornal diário.